NOSSA HISTÓRIA



* MISSÃO PEDAGÓGICA


É criar vínculos fortes e duradouros nos processos de desenvolvimento cognitivo dos alunos e professores, na busca de pesquisas e atitudes como ferramentas funcionais que possam se capazes de contribuir e acrescentar valores de cidadania que cada pessoa possuí independente de sua idade, raça ou credo.


*VISÃO DE MUNDO


É a razão de ser e estar, cumprindo nosso compromisso de ser-mos transformadores de mundo.
É acreditar nas melhores possibilidades de sucesso, unindo as pessoas por um mundo melhor. Onde a educação é o única porta aberta, isso nos mostra o caminho a seguir.


* PRINCÍPIOS EDUCATIVOS


Definem quem queremos ser e como escolhemos agir diante das adversidades que mediaremos nossos alunos para serem cidadãos transformadores num futuro promissor em que nós pedagogos acreditamos. Sabendo que são as habilidades e competências de cada ser humano é o que são capazes de traduzir e reconhecer os princípios de bons comportamentos que a humanidade precisa.




*

*

terça-feira, 2 de agosto de 2016

* Como se ensina uma criança a ler e a escrever no modelo construtivista?

Ideias infantis sobre a escrita:


- A criança não se depara com a escrita no 1 dia de aula na escola, ela já vem para escola com um repertório próprio
- Avaliar o que a criança sabe sobre a escrita independente do que a escola ensina.
- Ana Teberosky e Emilia Ferreiro começaram a analisar a criança por outro ângulo, através da perspectiva genética, evolutiva, considerando, também, o que sabe sobre o pensamento infantil, a psicologia da educação, a linguística e a psicolinguística.
- Nessa pesquisa descobriram o processo pelo qual as crianças constroem seu próprio sistema de escrita e de leitura. Esses métodos questionavam profundamente os métodos escolares tradicionais e levaram as novas perguntas sobre como ensinar a linguagem escrita na escola.

- Escrever não é a mesma coisa que desenhar:

- O mundo que rodeia a criança é um mundo gráfico – excesso de propagandas, outdoors, figuras, imagens.
- Elas convivem com objetos reais e representação de signos diversos
- A primeira diferenciação que estabelecerão refere-se à distinção entre os desenhos, por um lado, e outros signos, como letras, números, grafias diversas;
- Nas primeiras séries, nas salas de maternal, as crianças começam a diferenciar o que é desenho e letra, entre desenhar e escrever.

- Grafismos primitivos, rabiscos e pseudoletras

-não são desenhos e nem letras convencionais

- Diferenças entre letras e números 

 A criança notará que existem dois tipos de signos gráficos, além de desenhos: letras e números

- Escrita sem controle de quantidade 

–uma vez que as crianças já sabem que para escrever se usam signos especiais, propõem-se o problema de como podem escrever diferentes coisas. Em algumas crianças –não em todas-, aparece um momento evolutivo em que as escritas ocupam toda a largura da página.

- Escritas fixas 

repetem as letras que já conhecem – em muitas vezes letras dos nomes.

A PROPOSTA CONSTRUTIVISTA


A PROPOSTA


- O falar, o ler e o escrever acontecem juntos
- aprendizagem é espontâneo
- Não há adoção de um sistema único ou predeterminado. Não se usa cartilhas ou textos com o objetivo de levar a essas associações. Deve-se trabalhar com textos próximos a realidade da criança, que façam parte do universo infantil.


PROCEDIMENTOS


- Identificar o nível de escrita em que a criança está.
- Escrever livremente
- Piaget fundamenta-se em equilibração e desiquilibração –essa última se dá pelo contato com um novo conhecimento, é a assimilação de um elemento novo com a incorporação de estruturas já esquematizadas.


*ALFABETIZAÇÃO CONSTRUTIVISTA


EMBASADOR – Jean Piaget, Emilia Ferreiro, Ana Teberoski.

- Palavra chave – aproximação e observação

- FASES:

- Nível 1 – pré-silábica ( fase pictórica, gráfica, primitiva e pré-silábica propriamente dita)
- Nível 2 –intermediário 1
- Nível 3 – silábico
- Nível 4 – Intermediário II ou silábico-alfabético
- Nível 5 - alfabético

1- Do desenho a escrita:

·         Nível 1 – pré-silábico

- Fase pictórica –2 a 3 anos -garatujas, desenho sem figuração e mais tarde desenho com figuração. Crianças que são estimuladas desde muito cedo começam a rabiscar e experimentar símbolos, muitas vezes já usam a linearidade, já mostrando consciência sobre as características da escrita.

- Fase gráfica primitiva – a criança registra símbolos e pseudoletras, misturadas com letras e números, utiliza o que conhece para registrar  - bolinhas, traços, riscos e pedaços de letras.  – costuma perguntar muito ao adulto sobre a representação que vê em seu ambiente.
 -Fase pré-silábica – Começa a diferenciar desenho de letra e de números e reconhece o papel das letras na escrita. Percebe que as letras servem para escrever, mas não sabe como isso ocorre.

Apresenta as seguintes concepções:

- Falta de consciência da correspondência entre pensamento e palavra escrita.
- Não há reconhecimento do valor sono convencional, isto é, não é observada a relação existente entre o som A e a letra A.
- Não interessa a ordem das letras – a escrita não é estável,
- Impressão de que a leitura e a escrita só acontece com muitas letras – letras diferentes e variadas.
- Acreditam que letras e sílabas não se repetem na mesma palavra. E comum nessa fase, dizer que precisa de muitas letras para escrever elefante e poucas letras para escrever formiguinha.


● NO NÍVEL 2 – INTERMEDIÁRIO I


-Confusão na escrita, leva a criança a ficar insegura – diz que não vai se arriscar pq não sabe escrever.

-Conhece e usa alguns valores convencionais – escreve ELEFANTE - EXTATEUXE  - começa e termina com E.


● NÍVEL 3- SILÁBICO:


- Quando chega nesse nível, a criança sente-se mais confiante porque descobre que pode escrever com lógica. Ela conta os pedaços sonoros, ou seja, as sílabas e coloca uma letra para cada sílaba, - ex – BOLA – B /A.
- Silábico com valor sonoro – tem correspondência sonora – ex- BOLA – B/A
-Silábica sem valor sonoro – não tem correspondência sonora – ex – BOLA – SO
-Características do nível silábico:
- Aceitação de palavras com uma ou mais letras, mas ainda com uma certa hesitação. Algumas vezes, depois de escrever coloca mais uma letra só para “ficar mais bonito”. Ex – UALXTO – uva.
-Não identifica categorias lingüísticas – verbos, artigos, substantivo.
-Maior precisão na correspondência som com letra, o que não ocorre necessariamente sempre. E freqüente que numa frase, algumas palavras sejam registradas com recorte silábico. O essencial dessa hipótese é a sonorização ou fonetização da escrita, inexistentes em fases anteriores.


●NÍVEL INTERMEDIÁRIO 4 OU SILÁBICO ALFABÉTICO


-  É um momento conflitante, pois a criança precisa negar a hipótese silábica.
- No pré-silábico , ninguém, além do professor, consegue ler o que ele escreve, e nesse momento, a criança se vê sem saída. Isso acontece principalmente quando ela usa somente as vogais, porque a mesma combinação de letras serve para escrever uma porção de palavras. Nesse momento, o professor, precisa propor atividades que levem a criança a observar a distância entre sua escrita, a escrita convencional.
- O valor sonoro toma força e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba.
Exemplo – (tomate) – TOAT
-A criança está um passo da escrita alfabética.


●  NÍVEL 5 – ALFABÉTICO


-  Consegue ler e e expressar graficamente o que pensa ou fala;
- Compreensão da logicidade da base alfabética da escrita. Ex – a criança sabe que os sons G e A são grafados ga e que T e O – dá TO – e se forma GATO.
- Conhecimento da sonoridade de todas as letras
- Escreve foneticamente , mas apresenta erros ortográficos, o que é normal nesse processo.  A correção ortográfica e a fixação de regras acontecem no ano seguinte – segundo ano do ensino fundamental 1.


VANTAGENS


- O aluno é o principal agente da aprendizagem
- Gera maios interesse do aluno
-Aspecto lúdico desperta o interesse das crianças
-Professor – precisa se atualizar constantemente – sempre em processo de formação.


 DESVANTAGENS


- Déscredito dos pais, já que a aprendizagem não é imediata.
-Professores novatos ficam inseguros, já que o método não exige um planejamento prévio
- A criança não se depara com a escrita no 1 dia de aula na escola, ela já vem para escola com um repertório próprio
- Avaliar o que a criança sabe sobre a escrita independente do que a escola ensina.
- Ana Teberosky e Emilia Ferreiro começaram a analisar a criança por outro ângulo, através da perspectiva genética, evolutiva, considerando, também, o que sabe sobre o pensamento infantil, a psicologia da educação, a linguística e a psicolinguística.
- Nessa pesquisa descobriram o processo pelo qual as crianças constroem seu próprio sistema de escrita e de leitura. Esses métodos questionavam profundamente os métodos escolares tradicionais e levaram as novas perguntas sobre como ensinar a linguagem escrita na escola.



Nenhum comentário:

Postar um comentário